Eu não me sinto mais. Eu não ouço mais. Não reclamo mais. Não falo mais. Não chamo mais. O que é o meu nome? Sinto-me como a lembrança do esquecimento e me tenho na presença do não ser. Quero tudo e nada, quero você!
Quero tanto que suplico ao meu desejo para que ela me despreze até o fim, pois não quero perdê-lo. Mas o teu encanto está completando os meus poros de tentação e minha mente de alucinação. Quero como os amantes da Lua, que a veem daqui da Terra, a distância que permanecem e que lhe preenchem o coração. Quero tanto que pouco eu posso pedir-lhe isso, eu não tenho autoridade o bastante para que você me veja. Quero o direito de ter e não poder, quero porque te suspiro todos os dias. Oscilo demais, penso demais, navego demais e fico. Fico, porque não tenho escolha ou tenho, mas o medo é quem me diz o que eu faço.
Por isso, luto pela minha causa desconhecida, porque talvez...Talvez, você me queira, liberdade!
Nenhum comentário:
Postar um comentário