Um, dois, três...cadê?

A falta que os sentimentos fazem, declara uma pessoa completamente vazia. Não sei ao certo o que houve ou o que está por vir, mas uma versão minha vem entrando em contato com o meu eu profundo, na qual eu desconheço. É como se tivesse tudo e não absorvesse nada, essa é a nova pessoa que se encontra em mim.
Uma vez, alguém me contou sobre experiências próprias e me afirmou que encontrar você em você, não é a melhor coisa que acontece na tua vida. Eu, a princípio, achei o cúmulo. Mas hoje, descubro que eu encontrei parte de mim e não fiquei feliz. Bom, não posso dizer que me conheço cem por cento, acho que nem zero vírgula um por cento eu me conheço bem. Esse menos de menos, já me fez descobrir, que eu preciso mudar muita coisa e preciso de muita coisa para ter felicidade.
Não se preocupe, os amigos estão a minha volta. Eles me ajudam a me colocar "nos eixos", mas mesmo assim, falta um pouco de tudo em mim. Talvez um pouco mais de inteligência, de vontade, de arte, de atenção, de amor, de carinho, de lembranças, de emoção, entre outros. Eu quero algo que mexa comigo! Que me faça querer, correr atrás, qualquer coisa que me prenda atenção e faça-me aprender mais! Seja amor, amizade, trabalho, qualquer coisa! Eu quero deitar sobre uma grama verdinha, com roupa de inverno, com alguém ou todos especiais, e ver o brilho do céu e o formato das nuvens, e, o principal descobrir que há pessoas comigo... não só o meu "eu chato".

EU QUERO MAIS!

( Deu pra notar a diferença dos meus textos, não sou mais a mesma de ontem e nem a mesma de amanhã! Escrevo cada vez menos e isso não me faz bem...eu quero escrever mais pra vocês lerem mais e descobrirem algo em mim que despertem algo em todos vocês!)

Uma versão polaroid

O sol que queima a tua pele, revela-te;
A lua que cobre os teus sonhos, revela-te;
O beijo que encontra meu segredo, revela-te;
Teu líquido que descobre minha pele, revela-te;
Da tua garganta que saem palavras, revela-te;
Dos teus passos sobre meu corpo, revela-te;
A música que toca em teus ouvidos, revela-te;
O ritmo silencioso, o som, o tom, revela-te;
O sorriso tatuado em teu rosto, revela-te;
Os teus lábios em atrito com a minha nuca, revela-te;
Tuas mãos entre meus cabelos, revela-te;
A tua respiração quente sobre minha fraqueza, revela-te...

Entre mil segmentos, em plena madrugada, revela-te meu eu junto ao teu!