quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Ela fazia tudo errado

Momentos em que sua vida acaba e recomeça em um único segundo, por um simples oi ou tchau! Ela achava isso errado, mas sempre continuava, pois se achava interessante demais para as coisas fáceis e muito complicada para histórias difíceis. Não sabia onde começava ou terminava uma linha, simplesmente, escrevia sua encantadora poesia da vida. Seus sentimentos, aguarravam as pessoas tão intensamente, que paralizava todos os modos de defesa e as prendiam em torno dela. Sentia-se sozinha, quando podia ter o mundo e se cansava das suas habilidades de ser uma pessoa melhor. Desistia de tudo o que sabia demais e sobre o que ela desconhecia, ela queria sempre estar por perto, para entender mais, para embebecer a sua curiosidade. Apaixonada pelos seus atos maldosos, querendo amar constantemente e não amando ao mesmo tempo. Uma incognita em forma de gente pura e nada era mais simples do que sua inteligência, do que seu entusiasmo. Um infinito com poucas peças de quebra-cabeça, porque ainda faltam outros seres para completá-la...