segunda-feira, 16 de março de 2009

Desta vez, coração...

Querido, eu me apaixonei por algo que não pode ser visto. Apenas ouvido. Arrepia os meus sentidos. O tom da voz tão suave, chega a gritar aos meus sensores sentimentos inexplicáveis. São canções de amor, que me levam a sonhar e me sentir segura. Eu seguraria a sua mão, se não estivesse em um mundo surreal. O meu mundo abstrato, no qual, eu me encontro com você.
Querido, você me perguntava: "por onde você vai?". Eu te respondia: "Não sei, siga-me!". Você daria a sua mão a mim? Era sobre isso que você temia. E eu sempre segura. Eu dizia novamente: "Não tenha medo!". Mas mesmo assim, você recuava. O amor, meu amor, não tem culpa. Por isso, eu não tenho o que você tem. Este era o fato, tão simples fato, que se acabou entre as milhas de diferenças.
Querido, entre vozes, eu ouvia o seu nome. Então, eu me perdia pelo caminho que me levava a você. A trilha que eu mais gostava: sem rumo. Certamente, apaixonei-me. Oh, tão suave voz! Poderia ficar ouvindo por horas, talvez dias. Não me esquecendo da histórias que me levaram a encontrar você. Mas eu dizia: "Você se apaixonaria por mim novamente?". Então, você: "Não saberia, pois o universo de incognitas nos cercam!". Assim, calavamo-nos. E tudo ficava tão bem. Navegava pelo infinito, perdida no espaço, sem medo. Isso me fazia/faz feliz.

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