Dizer o que bocas e línguas não dizem...

Pouco tempo, para muito amor acumulado. Só pode ser conto de fadas. Daqueles, que você sonha alto, tão alto...que quando acorda, acha que foi real...mas não foi mesmo? Então, só pode ser filme, romance. Daqueles, que você chora o filme todo, por causa das palavras doces e melosas, dos olhares, dos toques...e quando o filme acaba, ainda continua as cenas na sua mente. E quando você acha, só acha que parou de sonhar...ainda continua sonhando!
Foi assim, que tudo passou em cinco dias da minha vida...mas estava acumulado em uns três ou quatro meses de romance puro. Primeiro, ansiedade e inquietude, tentando ocupar a cabeça com qualquer coisa que viesse a mente...e o que vinha era somente ele. E de repente, o vi, tremi, coração na boca, timidez a flor da pele, corri, abracei e sonhei; Segundo, atrasei, mas cheguei...o calor e os olhos mais lindos, risos e o amor; Terceiro, gente estranha por todo lado, e, eu e ele...amo cada dia mais; Quarto, telona, e amo ainda mais; Quinto, dias acabando e o amor ainda continua acumulado, é tanto, mais tanto, que chega transbordar; Sexto, último...últimas horas, choro, mas aproveitando o dia...e o amo tanto, eternidades.
Eu o amo, mais que minha paixão por materialismo, amo mais que meu próprio ego. Assim como a Martha Medeiros cita em seu livro "Doidas e Santas" : "E o que mais precisamos? Anota aí, é pouca coisa: silêncio, arte e amor.". Ele é parte, metade, um único inteiro...que diz palavras em silêncio, apenas olha em meus olhos e deixa o coração palpitar. Ele é pintura, escultura, obra prima, ele tem a arte e o prazer de me fazer feliz. Ele é paixão, minha declaração viva sobre o amor. Ele, foi embora, mas o amor...ahhhh, o amor ficou, ficou esperto, ficou ainda mais amor, ficou sonho, ficou esperança...e com ele ficou minha metade, o meu inteiro, o meu sonho e a nossa esperança. E o que minha língua teima a não dizer, meus olhos dizem e a arte da escrita lhe dá vontade de voltar pra mim...e eu simplismente o amo!